terça-feira, 29 de maio de 2012

Recolhemos a Rede para estudos e suspendemos os eventos nesse semestre. Mas em breve daremos as caras novamente... Enquanto isso o que estamos estudando? A articulação do gozo e do desejo...

Um trecho de Miller:

"Que queres?, uma vez endereçado ao paciente, convida-o a construir uma vontade, um desejo decidido a construir, a partir de seu desejo, o invariável. O desejo, porém, é uma circulação. É extravagante, errante, inatingível, inverte-se, desfia-se, mostra-se novamente, não é uma vontade. Portanto, a análise impele o sujeito a fazer de seu desejo uma vontade, e, nisso, nesse empuxo-à-vontade, já se insinua a mentira. A análise demanda ao sujeito nomear seu desejo, mas o que se descobre, é que não conseguimos nomeá-lo. Ele é insubmisso à nomeação e não se transforma em vontade. Tudo o que conseguimos cingir e nomear do desejo é um gozo. No lugar do que queres? obtém-se como resposta essencialmente: aqui há gozo. Ou seja, obtém-se uma localização do gozo articulada num dispositivo significante".

Nenhum comentário:

Postar um comentário